A tecnologia para se produzir uma tinta com capacidade de célula solar, ou seja, uma tinta que, colocada sobre materiais específicos, seja capaz de gerar eletricidade, já existe. Por mais ficção científica que isso possa parecer, aplicar um conjunto de quatro tintas distintas (e com propriedades específicas) sobre uma placa de metal é uma alternativa para aquelas grandes e pesadas placas solares que usamos hoje.
Essa tecnologia, porém, possui alguns problemas. A durabilidade de uma placa de metal dessas pode ser questionada – ainda que uma das camadas de tinta seja uma “protetora”. Por enquanto, não existe um método para se reaplicar a tinta após a manufatura dessas placas. O maior problema, entretanto, é o alto custo de uma tecnologia como essa.
Para a questão financeira, alguns pesquisadores da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, dizem ter uma solução. Segundo os cientistas, eles conseguiram “um grande avanço” para a produção de tinta barata. Usando nano-partículas produtoras de energia e misturando-as com um composto que se espalharia mais fácil, eles criaram uma tinta solar que pode ser aplicada a qualquer superfície condutora sem nenhum equipamento especial.
A taxa de conversão ainda é mais baixa do que a que se consegue com as células solares comerciais, mas essa tinta pode ser feita com um custo baixo e em largas quantidades. Os pesquisadores, agora, buscam uma maneira de aumentar a eficiência da conversão luz-eletricidade, mas se mostram bastante otimistas.
Fonte: Info Abril
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