Ativistas italianos libertam 12 coelhos da exploração animal
Em 2013, ativistas da Essere Animali documentaram o cotidiano sofrido de prisões para coelhos destinados a alimentação humana, o registro contém o que acontece dentro das fábricas de exploração e que muitos desconhecem.
Na natureza
Os coelhos são animais naturalmente tímidos, muito sensíveis ao estresse, ruídos e presença humana.
Geralmente, possuem hábitos noturnos, vivem em buracos ou tocos de árvores, alimentam-se de folhas, caules, raízes, e alguns tipos de grãos; em boas condições, vivem de 5 a 10 anos, nas fábricas levam uma vida miserável de dois ou três meses.
Nas prisões
Seu destino dentro das fábricas é cruel, assim como de todos outros animais: aos milhares eles são forçados a filas intermináveis de gaiolas, amontoados um em cima do outro, sem nenhuma chance de se mover e pular.
São tratados como pequenos objetos em gaiolas, forçados a engordar por alguns meses de sofrimento e depois são assassinados.
Para seus agricultores, os bebês de coelho não tem muito valor, mas custam cerca de 1,60 € (R$ 5,00) que ganham com a venda de sua carne.
Alô, feminista esta causa também é sua!
As coelhas são constantemente violadas e engravidadas, são inseminadas artificialmente e forçadas a dar à luz várias vezes antes de suas quedas de desempenho reprodutivo, onde ao cair sua fertilidade, elas são enviadas para a morte.
O sistema industrial não dá a mínima atenção para os milhares de animais, apenas para sua gestão automatizada.
Um exemplo desse sistema pode ser encontrada nas últimas cenas do vídeo presente.
Política
Alguns dos coelhos de algum modo escapam das gaiolas e conseguem sobreviver, alimentando-se com a forragem retirada do sistema de alimentação automática, nas fezes dos outros coelhos ou ao cavar nos excrementos debaixo das gaiolas.
Para os criadores, eles não sequer valem o esforço de apreensão de prendê-los novamente para se alimentarem de forma higiênica, são considerados um prejuízo mínimo, condenados à doenças, infecções ou privações.
O trabalho desses ativistas está focado em documentar o que está acontecendo dentro das paredes de fábricas agrícolas, para dar voz ao sofrimento desses animais, mostrando tanto quanto possível, o seu ponto de vista.
“Isto não é fácil, porque a realidade desses “campos de concentração” é sempre além da imaginação, é talvez impossível entender o que realmente significa nascer e viver em uma jaula”.
Conclusão
Desta vez, eles abriram suas gaiolas e libertaram 12 coelhos criados para a indústria da carne, proporcionando que esses animais pudessem descobrir o ar puro pela primeira vez, a cor do céu e a terra.
Devido a serem pequenos animais biologicamente não adaptadas à vida, porque eles foram “projetados” para a morte.
Como conseqüência, muitas vezes eles têm doenças congênitas, defeitos musculares ou esqueletos subdesenvolvidos. Por causa da forragem, sua sistema digestivo não é adaptado para digerir capim, legumes e diversos alimentos que comeria naturalmente.
Ainda segundo eles, a tarefa mais difícil de tal investigação é sair desses lugares e fechar a porta, saber que para os que ficaram lá dentro, o amanhã será mais um dia de terror e aflição.
Os ativistas ainda deixaram uma mensagem final de que mesmo que eles não possam libertar todos, eles podem sempre optar por serem vegans e espalhar uma mensagem de respeito para outras espécies animais.
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