Imagine e se projete por um momento no seguinte cenário:
Você está participando de um elegante jantar festivo na casa de uma amiga, sentado junto aos demais convidados em uma mesa ornamentada.
O ambiente está aquecido, a luz das velas reflete através dos cristais, e a conversa flui livremente.
Aromas que dão água na boca emanam da cozinha.
Você não comeu o dia inteiro e o seu estômago está roncando.
Finalmente, após o que pareceu durar horas, vem da cozinha uma travessa contendo um saboroso prato saindo fumaça.
Os aromas dos temperos vegetais, preenchem o ambiente.
Você se serve de forma generosa, e após satisfazer-se com algumas porções de carne macia e bem temperada, pergunta à sua amiga pela receita.
– Ficarei feliz em dizer, ela responde: você começa com dois quilos de carne de Golden Retriever, bem marinados, e após…
– Golden Retriever?
Você provavelmente congela: a carne em sua boca é de cachorro!
E agora? Você continua comendo? Ou fica revoltado por ter comido carne de Golden Retriever? Você afasta a carne e come apenas os vegetais?
Então sua amiga ri e lhe diz que estava brincando:
– Brincadeira. A carne de forma alguma é de Golden Retriever. É bovina!
Como você se sente a respeito de sua comida agora? O seu apetite foi completamente restabelecido? Você volta a comer com o mesmo entusiasmo que teve no início?
Por que certo “alimento”, quando chamado por um nome, é considerado comestível, e quando chamado por outro nome, é considerado inapropriado para o consumo?
O ingrediente principal, a carne, sempre foi o mesmo!
Com essa provocação que a psicóloga Melanie Joy inicia sua obra “Porque amamos cachorros, comemos porcos e vestimos vacas: uma introdução ao carnismo” (“Why we love dogs, eat pigs and wear cows: an introduction to carnism”), ainda não traduzida para o português.
ASSISTA E REFLITA: “Por que amamos uns e comemos outros?”
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• Para saber mais sobre Veganismo & Direitos Animais, acesse: www.sejavegan.com.br
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