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Ações, Ecologia, Vale do Paraíba.

Posse de terra está prejudicando primatas em Taubaté

A situação dos primatas no planeta não é das melhores, as espécies estão em declínio acelerado, as causas geralmente estão associadas a caça, comércio dos animais, a expansão da pecuária nas florestas e também pelo crescimento populacional humano e a expansão em áreas de mata (grilagem).

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Infelizmente, em Taubaté, no interior de São Paulo, o caso não é diferente, segundo o SOS Bugio um projeto que visa a preservação e proteção da Mata do Bugio, localizada no bairro do Barreiro, a área de cerca de 72 mil m² que foi declarada área de Interesse Público por meio do Decreto nº 9.728, de setembro de 2002, posteriormente embargada pelo Ministério Público, por abrigar primatas da espécie Alouatta (Bugio) está sendo dizimada pelo desmatamento que vem ocorrendo no lar dos primatas.

Estes primatas (bugios) são os maiores da América do Sul e de acordo com a IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) estão em estado crítico de extinção; através de visitas à mata, a SOS Bugio registrou as irregularidades e imediatamente enviaram denúncias a Polícia Ambiental, duas pessoas já foram presas.

Segundo Flávio Rocha, diretor da ONG, durante esses 16 anos de luta contra o desmatamento da área, onde vivem hoje várias famílias de Bugios (da espécie Alouatta), nesse momento observa-se um desmatamento muito expressivo por conta de compras e vendas de lotes, construção de sítios, casas e até mesmo um campo de futebol.
Recentemente, estivemos no local e observamos várias placas de vende-se, formação de clareiras e cercas de arame envolvendo terrenos já limpos e prontos para construção, os quais não existiam lá há um mês, falamos isso para que todos entendam o quanto está alarmante a situação do desmatamento.

O Bugio é um belo animal e é muito conhecido pelo seu famoso ‘ronco’.

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O SOS Bugio solicita apoio de empresas que queiram ser parceiras, custeando os gastos da ONG, seja em produtos para ajudar na construção de sua loja ou em combustíveis para ampliarem a ida a mata, aumentando a fiscalização.

 

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