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Instituto Royal, Vídeos.

Na quarta-feira aconteceu no Programa 3 a 1 da TV Brasil um debate sobre testes em animais por cerca de uma hora com o ativista Bruno Pinheiro do F.A.L.A. Brasília, o professor José Garrofe Dorea, Bioquímico – UnB, e do professor Volnei Garrafa, Membro da Comissão de Bioética da UNESCO.

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O debate foi de alto nível com questões extremamente importantes levantadas pelo ativista Bruno e o professor Volnei Garrafa com críticas pesadas (e necessárias) a Indústria Farmacêutica.

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Interessante também ressaltar a crítica do confinamento de animais para fornecimento de “alimentos” de origem animal na sociedade contemporânea comentada pelo professor José Garrofe como um problema de saúde pública e que é algo que deve ser combatido primeiro do que o uso dos animais na ciência. Em sua fala, o professor quis dizer que o sofrimento dos animais é maior na indústria pecuária do que no campo científico, porém, do ponto de vista do movimento de direitos animais não importa a questão do “sofre mais ou sofre menos”, o movimento visa a abolição de toda exploração animal, no campo científico, alimentar e outros segmentos.

É importante dizermos também que posições de caráter ideológico não devem ser vistas de forma pejorativa como foi colocada pelo apresentador Luiz Carlos Azedo, ainda mais posições ideológicas extremamente racionais e justas, que defendem a liberdade, o respeito e a justiça social para com os seres humanos e para também com as outras espécies animais. Devemos lembrar também que essas mesmas considerações eram feitas para grandes nomes da humanidade como Martin Luther King, Mahatma Gandhi, Alice Walker, entre outros, mas foram exatamente esses ideológicos que promoveram mudanças extremamente significativas em todo planeta.

Uma outra questão interessante foi levantada pelo professor Volnei Garrafa, pelo professor José Garrofe e que é muito bem trabalhada e não é feita em momento algum por ativistas de direitos animais coerentes, como o Bruno Pinheiro, do FALA Brasília, que é a questão do Maniqueísmo entre cientistas e ativistas, por um lado alguns cientistas ignoram e tratam ativistas como leigos e desprovidos de conhecimento e por outro lado ativistas que tratam cientistas como torturadores e diabólicos, algo que só atrapalha e cria afastamento, impedindo o diálogo e a solução do assunto.

* Inclusive, recentemente, publicamos em nossa sessão de artigos, o texto intitulado “O maniqueísmo cientista e ativista: quem está ganhando com isso?“.

* A FALA (Frente de Ações pela Libertação Animal) baseia-se no princípio da não-violência e na educação para o veganismo como forma de colocar em prática as mudanças no cotidiano, buscando o fim da rígida distinção moral e legal entre seres humanos e os outros animais, o fim da condição de animais como propriedade e a abolição da exploração animal nas mais diversas áreas: alimentação, vestuário, entretenimento, mão-de-obra e experimentação (ensino e pesquisa), entre outras.

* Saiba mais sobre o FALA Brasília, neste link.

 

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