Parques aquáticos como a Sea World são os principais financiadores
Todo ano, durante o período de Setembro a Março, ocorre a temporada de caça de baleias e golfinhos de pequeno porte no vilarejo de Taiji, província de Wakayama no Japão.
No primeiro dia de caça, 50 golfinhos já foram capturados, destes golfinhos alguns serão mortos para comercialização de seus corpos e outros serão selecionados por treinadores de golfinhos (maioria vindos da Sea World) que levarão esses golfinhos para um treinamento em cativeiro, e posteriormente, para aquários, onde vão passar o resto de suas vidas em minúsculas piscinas de plástico, servindo para entretenimento humano.
Alguns pescadores locais veem os golfinhos como pragas que alimentam-se dos peixes atrapalhando a pesca local, porém tal afirmação é um equivoco, tanto no aspecto regional, e principalmente, global, o impacto da caça marinha humana é muito maior do que o método de subsistência desses mamíferos aquáticos.
Segundo a FAO, somente em 2006, 143,6 milhões de toneladas de peixe foram mortos para tornarem-se produtos para uso humano.
Portanto, frequentar aquários, consumir “iguarias”, ou quaisquer outros animais marinhos (ou de qualquer ambiente) e seus derivados, sendo eles de golfinhos, baleias (ou não), não somente financia e incentiva a captura e comercialização desses animais em Taiji, como contribui para o pensamento cultural especista de que os animais são propriedades do ser humano e não possuem direitos apenas por não pertencer a espécie humana.
Saiba mais assistindo ao documentário “The Cove” (A Enseada):
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